14 de fev. de 2013

DC Comics contrata homofóbico para roteirizar HQ do Super-Homem e gera protestos



Os fãs do Superman estão indignados com A DC Comics por conta da contratação de um escritor anti-gay para roteirizar, a partir de abril, a revista "Adventures of Superman" (As Aventuras do Super Homem), justamente a publicação do super-herói mais popular da editora, que também é responsável pelas histórias de personagens como Batman, Mulher Maravilha, Flash, Lanterna Verde, Liga da Justiça, entre outros.

A contratação de Orson Scott Card esta gerando muitos protestos e até uma petição já esta rolando na Net (aqui) para que ele seja demitido. "Ele (Card) já disse publicamente acreditar que a igualdade no casamento levaria ao fim da civilização. Ele também faz parte do conselho de uma notória organização anti-igualdade (National Organization for Marriage)."

"Precisamos deixar a DC Comics saber que não podem apoiar Orson Scott Card ou seu trabalho para manter as pessoas LGBT's como cidadãos de segunda classe."

"Eles sabem que são responsáveis ​​perante seus fãs, por isso, se a quantidade suficiente de nós falar agora, eles vão nos ouvir alto e claro.". Diz o texto da petição.

Ator Michael Hartney, que tem o símbolo do super-herói tatuado em seu braço e que se descreve como "o maior fã que o Super-Homem terá", escreveu a DC expressando suas preocupações. "Se ele fosse um negacionista do Holocausto ou um supremacista branco, ninguém teria dúvidas: contratar esse escritor seria uma vergonha para a sua empresa. Bem, Card é uma vergonha para a DC. É a mesma coisa. A comunidade LGBT não vai deixar isso passar em branco. Nossos direitos civis não estão mais em fase de debate ou discussão".

Hartney acrescentou: "E de todos os personagens que Card poderia ter sido contratado para escrever, vocês dão a ele o Superman? O personagem que me ensinou a dar o exemplo? Para fazer a coisa certa, mesmo quando era difícil? Para continuar, mesmo quando parecia impossível? Que insulto. As crianças estão se matando. Estão se matando num clima de intolerância e homofobia promovido publicamente por pessoas como Orson Scott Card. Vocês não têm que contribuir para isso. Vocês não deveriam. Vocês não devem."

A DC se recusou a comentar sobre a polêmica, mas no ano passado eles anunciaram que Alan Scott, o Lanterna Verde era gay (aqui). Em 2006, revelaram que a Batwoman era lésbica.

Quando Carolina do Norte estava votando para proibir uniões do mesmo sexo em 2012, Card escreveu um artigo dizendo que a legalização do casamento homossexual  "não era para dar aos gays o direito de formar casais. O objetivo é dar à esquerda o poder de forçar valores anti-religiosos às nossas crianças. Assim que legalizarem o casamento para pessoas do mesmo sexo, eles o utilizarão como ferramenta para tornar ilegal o ensinamento de valores tradicionais nas escolas".

Diversidade sexual e Literatura infantil gay são novos temas em editoras LGBT




A palavra Diversidade está na própria concepção de 'Arco-íris revisitado': diversidade sexual em pauta, também lançamento da Editora Escândalo, uma vez que são diversas as orientações teóricas, áreas de atuação e filiações acadêmicas dos seus 17 autores.

Em consequência disso, temos um livro com uma gama também diversa de temáticas, que vão desde a exposição da luta do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil, até a análise de textos literários cujas temáticas tocam, de modo direto ou indireto, na questão da homossexualidade.

A obra, organizada pelos professores Adailson Moreira, Carlos Eduardo Bezerra e Telma Macial, oferece visões variadas sobre a questão das homossexualidades, trazendo a público pesquisas em várias áreas das ciências humanas. Um livro surge em um momento crucial, em que crescem as discussões acerca dos direitos LGBTs, bem como cresce a violência homofóbica física e psicológica.

Neste sentido, Arco-íris revisitado coloca-se como uma resposta das universidades brasileiras à sociedade, pois seu conteúdo - frutos de estudos e pesquisas realizados ao longo de anos - se coloca como possibilidade de diálogo com os diversos grupos, desde aqueles que militam em nome da população LGBT até aqueles que a combatem.


O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays


Lidar com a diversidade sexual, sob o ponto de vista da orientação sexual, é matéria obrigatória na sala de aula. Segundo os PCN – parâmetros curriculares nacionais –, os professores do ensino fundamental em conjunto com a administração escolar devem abordar o tema de acordo com referenciais necessários para a abordagem em sala de aula. O tema ainda é um tabu, vez que esta prática é claramente tímida dentro da escola. Infelizmente, não existe ainda uma política centralizadora desses assuntos.

Pesquisando sobre o tema, o escritor Roberto Muniz Dias desenvolveu um trabalho acadêmico voltado à análise de dois livros infantis que chamam atenção por tratar a homossexualidade sob dois temas diferentes: a fantasia e a biologia. Assim surgiu a obra “O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays”, lançamento de 2013 da Editora Escândalo.

Ambas as histórias analisadas pelo autor retratam a desconstrução dos parâmetros nos quais a sociedade é fundamentada: um alicerce estático. A sociedade é dinâmica e plural. Ela pode normalmente conviver, respeitosamente, com todos os tipos de orientação sexual. O interessante é observar que os assuntos são abordados de forma espontânea. Constata-se, portanto, que a questão é mais cultural do que qualquer outra perspectiva.

Sobre esse assunto existe pouca literatura. Mas Roberto Muniz Dias traz à tona o tema de forma clara, abordando a análise do discurso embutido nessa Literatura Infantil LGBT.


Elvis e Madona



Sinopse: Elvis (Simone Spoladore) sonha em ser fotógrafa, mas a necessidade de sustento faz com que aceite o emprego de entregadora de pizza. Madona (Ígor Cotrim) é uma travesti que trabalha como cabeleireira. Ela sonha em produzir um show de teatro de revista. Logo após conhecer Elvis, que é homossexual, elas se tornam grandes amigas. Mas, pouco a pouco, desperta neles um sentimento mais forte que a mera amizade.

Uploaded


Bitshared


FILME COMPLETO



1 de fev. de 2013

Minhas Mães Meu Pai


Sinopse


Dois irmãos adolescentes, Joni (Mia Wasikowaska) e Laser (Josh Hutcherson), são filhos do casal homossexual Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening), concebidos através da inseminação artificial de um doador anônimo. Contudo, ao completar a maioridade, Joni encoraja o irmão a embarcar numa aventura para encontrar o pai biológico sem que as "mães" soubessem. Quando Paul (Mark Ruffalo) aparece tudo muda, já que logo ela passa a fazer parte do cotidiano da família.